Não importa o ramo de atuação da sua empresa, a felicidade no trabalho é sempre um fator essencial para o sucesso de um negócio.
Afinal, colaboradores felizes produzem muito mais, aumentam a reputação da sua marca no mercado e são muito mais engajados. Ou seja, qualidade de vida no trabalho é fundamental para um negócio de sucesso.
Por isso, é importante proporcionar ao colaborador um ambiente de trabalho saudável, onde ele encontra:
equipe bem-humorada e unida,
equipamentos adequados,
remuneração alinhada com a média do mercado e mais.
A verdade é simples: o sucesso de uma organização depende diretamente do nível de engajamento e motivação de seus colaboradores e, para isso, eles precisam estar felizes.
A felicidade dos funcionários de uma organização deve sempre ser considerada - e priorizada - dentro das estratégias de vendas.
No entanto, pesquisas mostram dados preocupantes quando o assunto é o nível de satisfação no trabalho. Tanto no Brasil quanto no mundo. É inegável o que vemos por aí: um grande número de colaboradores infelizes que estão muito distantes de dar o seu melhor em suas funções.
E é óbvio que isso impacta diretamente nos resultados de um negócio, por isso se você busca ideias para aumentar as vendas, é extremamente necessário, antes de mais nada, investir na felicidade de seus colaboradores.
Afinal, sem gente feliz, vende-se pouco, e sem conseguir vender, é praticamente impossível manter uma organização funcionando.
Diante de tudo isso, é importante reforçar: você pode investir em diversos aspectos de seu negócio, mas promover a felicidade no trabalho pode ser o melhor - e mais lucrativo - investimento de todos.
Tanto a felicidade no trabalho quanto a satisfação dos colaboradores são conceitos subjetivos. Enquanto, para alguns, o valor do salário pode ser determinante para se sentir feliz, para outros, o que é fundamental é o reconhecimento do seu trabalho, o ambiente, uma liderança humanizada, uma equipe colaborativa e mais.
Arbedjsglæde significa a felicidade que se origina no "fazer" algo. Basicamente, é uma sensação de bem-estar, uma emoção, que surge quando o indivíduo se sente bem com o trabalho que faz, quando se sente envolvido em um "compromisso profissional" com propósito e que esteja alinhado com seus valores.
O termo Arbedjsglæde, popular na Dinamarca, significa felicidade no trabalho. Em um sentido básico e amplo, podemos dizer que a felicidade no trabalho vem quando:
Gostamos de realizar nossas tarefas
Sentimos que estamos conectados com as pessoas com quem trabalhamos
Estamos satisfeitos com os benefícios financeiros
Nos sentimos valorizados
Temos uma perspectiva futura de desenvolvimento
Nos sentimos respeitados e reconhecidos
A grande verdade é que um alto nível de desmotivação entre os colaboradores é capaz de causar consequências verdadeiramente catastróficas para o seu negócio.
Segundo a Isma- BR, representante da International Stress Management Association, 9 em cada 10 trabalhadores brasileiros apresentam algum sintoma de ansiedade – de graus mais leves aos mais elevados.
Além disso, um outro número alarmante é que cerca de 47% dos profissionais brasileiros apresentam algum nível de depressão. Os transtornos mentais e emocionais são, ainda hoje, o segundo principal motivo de afastamento do trabalho.
A estimativa, segundo o Fórum Econômico Mundial, é que até 2030, os gastos com tratamentos psicológicos alcançarão 6 trilhões de dólares em todo o mundo.
Assim, além dos impactos financeiros no seu negócio, podemos perceber o tamanho do impacto que não se sentir feliz no trabalho pode causar, tanto a níveis de saúde pública, quanto econômicos.
Em outras palavras: além de ser gratificante para todo mundo, ter um colaborador feliz é fundamental para o bom funcionamento do seu negócio e, consequentemente, o aumento de suas vendas.
Quando o assunto é o crescimento de uma empresa, rapidamente associamos a estratégias de venda bem definidas e um excelente rendimento da equipe comercial.
Por isso, há uma cobrança tão forte em cima da performance desses profissionais. Mas será que na hora de cobrá-las as empresas também pensam no seu bem estar e na sua felicidade?
Afinal, um vendedor feliz influencia positivamente nos resultados de uma empresa.
A verdade é que todo bom gestor precisa compreender melhor os recursos humanos de uma empresa. Há, no ramo, algumas teorias que possuem bastante relevância no ambiente corporativo.
Vamos conhecer um pouquinho mais sobre a hierarquia das necessidades, de Maslow? Assim você aprende como deixar um vendedor feliz e motivado no trabalho.
Elaborada pelo psicólogo Abraham H. Maslow, essa teoria de motivação alega que os seres humanos demonstram um elevado grau de esforço para que suas necessidades pessoais e profissionais sejam atingidas.
Sendo assim, há uma certa hierarquização dessas necessidades, formando uma espécie de pirâmide, onde os fatores mais próximos da base devem ser satisfeitos antes dos que se encontram no topo.
Ou seja, cada pessoa precisaria fazer sua própria “escalada” de necessidades, e, somente a partir disso, conseguir atingir a verdadeira auto-realização.Maslow definiu que os seres humanos possuem 5 tipos de necessidades, são elas:
Necessidades fisiológicas: a base da pirâmide, ou seja, as mais essenciais. Estão relacionadas com as questões de funcionamento biológico do corpo humano, como dormir, beber água, etc. Ao considerar o ambiente de trabalho, estão ligadas a fatores como: tempo de descanso, horários flexíveis, conforto físico etc.
Necessidades de segurança: essas estão ligadas a fatores que determinam a sensação de segurança. Por exemplo: estabilidade no emprego, planos de saúde, condições de trabalho seguras, boa remuneração etc.
Necessidades sociais: estão relacionadas à vida em sociedade.
Como o sentimento de pertencimento a um grupo, cultivar um círculo de amizades, ter relações positivas com os colegas de trabalho, com a liderança, entre outras.
Necessidades de estima: essa categoria é subdividida em dois grupos: o reconhecimento que sentimos por nós mesmos e aquele que os outros sentem por nós. Estão diretamente relacionados à sensação de reconhecimento, de ser respeitado pelos outros, sentir-se digno e orgulhoso. No ambiente de trabalho, podemos usar como exemplos dessas necessidades o recebimento de feedbacks, reconhecimento de outros colaboradores, promoções ao longo da carreira, etc.
Necessidades de auto-realização: também conhecidas como necessidades de crescimento. Relacionadas ao sentimento de realização, de aproveitamento do próprio potencial, de gostar do que faz. São essas necessidades que garantem uma maior independência e autonomia.
De acordo com essa teoria, o colaborador precisaria preencher (mesmo que parcialmente) cada uma dessas etapas para avançar à próxima.
Vamos ver um exemplo prático?
Um vendedor feliz, necessariamente terá cumprido necessidades básicas, como não trabalhar demais, ser bem remunerado, ter um bom relacionamento com sua equipe e gestores, se sentir reconhecido e auto-realizado.
Perceba que o conceito de auto realização, e, consequentemente, o de felicidade no trabalho, não depende exclusivamente de fatores internos ao colaborador, sofrendo influência direta de questões externas.
Portanto, é impossível desejar ter uma equipe de vendedores extremamente auto realizados e esperar que esse sentimento dependa apenas de uma decisão deles, sem proporcionar um ambiente de trabalho propício para isso.
Aqui, é importante reforçar mais uma vez que atingir os últimos estágios da pirâmide é um caminho, uma trilha a ser seguida e não um passe de mágica. Leva tempo e, muitas vezes, a empresa precisa passar por uma transformação cultural.
Criar um ambiente de trabalho feliz e saudável é altamente benéfico para as organizações, como já vimos até aqui. Mas, para deixar ainda mais claro para você, listamos 5 benefícios de criar um ambiente de trabalho feliz para os seus colaboradores.
As pessoas estão melhor preparadas para tomar decisões mais assertivas quando são felizes. Não se sentir feliz e seguro no trabalho gera medo e nervosismo na maior parte dos colaboradores, o que impacta na tomada de decisões.
Uma pesquisa simples no Google de “pessoas felizes, produtividade, sucesso, negócios” te apresenta diversos artigos e muitos estudos que apontam o que viemos falando ao longo deste artigo: colaboradores felizes são mais produtivos.
Há fortes evidências que mostram uma ligação direta entre felicidade e criatividade. Segundo alguns estudos, funcionários felizes têm níveis mais elevados de criatividade do que os infelizes.
Ser feliz libera o cérebro, o que permite maior flexibilidade mental e imaginação.
Pessoas felizes são mais saudáveis e, lendo isso, você deve ter se perguntado: como esse dado impacta diretamente na produtividade? Bem, quando os funcionários estão mais saudáveis, há menos licença por doença e, consequentemente, estão mais disponíveis e bem dispostos para se dedicar ao trabalho, melhorando assim a produtividade da organização.
Quando o assunto é atendimento ao cliente, as empresas precisam transmitir alegria. Quando os funcionários estão felizes, isso reflete nas interações com os clientes. Pessoas felizes são as pessoas perfeitas para os papéis baseados no relacionamento com o cliente.
Como empregador, líder ou gestor de negócios, você pode investir seu tempo e dinheiro em muitos aspectos, mas a sua força de trabalho sempre será o seu melhor investimento.
Dito isso, tome as medidas necessárias para abordar as preocupações dos colaboradores e criar um ambiente de trabalho mais feliz. Qualquer dúvida, conte conosco, a Humanecer está aqui para te ajudar a transformar sua empresa no lugar mais feliz do mundo! 🙂